Uma mulher de 30 anos foi detida ao tentar introduzir substâncias ilícitas no presídio de São Joaquim de Bicas I, na região metropolitana de Belo Horizonte, enquanto visitava seu companheiro detento. Ao ser flagrada, alegou ser advogada na tentativa de se eximir da responsabilidade.
Conforme relato da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a mulher foi surpreendida com quatro cartelas contendo aproximadamente 500 unidades de uma substância semelhante ao K4, uma droga sintética altamente nociva, além de um pequeno saco plástico contendo cocaína. O incidente foi registrado no domingo (24).
Durante o procedimento de revista, os agentes penitenciários notaram objetos suspeitos em sua posse, ocultados no cadastro necessário para acesso à unidade. Ao serem solicitados a verificar, os agentes encontraram as cartelas e o saco plástico contendo as substâncias ilícitas.
A mulher, visivelmente nervosa e agitada, afirmou ser advogada, embora não tenha apresentado evidências ou registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ela ainda tentou persuadir os agentes a liberá-la sem responsabilização pelo flagrante, sem sucesso. Posteriormente, em uma tentativa desesperada, ela tentou fugir do local, mas foi contida pela equipe de policiais penitenciários e outros funcionários do presídio.
O caso foi encaminhado à Central de Flagrantes Digitais de Betim. Na tarde seguinte, a Justiça concedeu liberdade provisória à mulher, estabelecendo condições, incluindo a proibição de visitar unidades prisionais.